26 de março de 2016

Páscoa “Festa das festas”

Páscoa “Festa das festas”
Páscoa “Festa das festas”

Deus, não tem corpo nem aparência, não pode ser representado por uma imagem. Cristo, porém, que viveu entre os homens, é a representação da imagem de Deus. E Cristo, homem criado à “imagem de Deus”, é um mistério celebrado pela Igreja, durante todo o ano, de forma especial a cada Missa, na Eucaristia. A Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, no dia chamado de o dia do Senhor, ou domingo.

O dia da ressureição de Cristo é o primeiro dia da semana. O dia do Senhor, da ressureição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. É o dia em que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Páscoa, por isso, não é simplesmente uma festa entre outras. Pascoa é a “festa das festas”. O mistério da ressurreição, em que Cristo subiu vitorioso para junto do Pai, vem precedido da celebração da Ceia de Jesus, em que ele parte o pão, a oração de bênção e agradecimento e, com ela, as palavras da transubstanciação do pão e do vinho.

Jesus agradeceu ao Pai, antecipadamente, pelo fato de que Ele, o Pai, não o abandonaria na morte. (Sl 16,10) Jesus, já na Última Ceia, deu aos seus discípulos o seu corpo e sangue como dom da ressureição: cruz e ressurreição fazem parte da Eucaristia. O primeiro encontro com o ressuscitado aconteceu na manhã do domingo, três dias após a morte de Jesus. Assim, o domingo é o “Dia do Senhor”, o primeiro dia da semana, o dia da Ressureição de Cristo.

Jesus instituiu uma celebração, criou uma ação humana e divina que torna presente o seu sacrifício, cada vez que esse ritual é celebrado. Essa celebração criada por Jesus é a Santa Missa. Jesus instituiu essa celebração como a forma de tornar presente o seu sacrifício, cada vez que esse ritual é celebrado. Em cada Santa Missa tornam-se presentes o corpo e o sangue de Jesus. O mesmo corpo sacrificado e o mesmo sangue derramado. O mesmo sacrifício de Jesus oferecido ao Pai, na cruz, está presente na Santa Eucaristia.

Graças ao amor de Jesus, hoje não se oferece mais o cordeiro animal. Em cada Santa Missa está presente o Cordeiro Divino, para que seja oferecido como sacrifício ao Pai. Em cada Santa Missa torna-se presente Jesus, oferecendo-se, novamente, ao Pai, como na cruz. A Páscoa é o ápice e o centro de toda nossa fé, por ser a celebração que dá sentido a tudo aquilo que vivemos em toda liturgia o ano todo e sentido a todos nossos esforços por sermos melhores. 

A Igreja coloca, no calendário litúrgico, quarenta dias de preparação, a Quaresma, convidando para a prática de três gestos bem concretos: a oração, o jejum e a esmola. Que nossa Mãe Três Vezes Admirável nos eduque para bem prepararmos nossa vivência para esta Santa Páscoa. Vislumbramos a chegada da Páscoa, a vida nova, a nossa vida nova, que nos conduz a reconquistar a sintonia com Deus, com os irmãos. Deus nos chama, ele espera o nosso sim. Maria nos conclama: Fazei tudo que ele vos disser.

Clovis e Rejane Paiva - UF/ VI Curso/RS

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