14 de abril de 2016

CARTA DE SANTA MARIA

CARTA DE SANTA MARIA
CARTA DE SANTA MARIA

Analisando os acontecimentos de abril de 1948, percebemos o cuidado que a Mãe de Deus teve em nos dar uma carta que hoje é identificada com seu próprio nome:"Carta de Santa Maria". Embora escrita pelo Pe. Kentenich (e dirigida ao primeiro grupo da Liga de Famílias que selava a Aliança de Amor, em Schoenstatt), pela forma como tudo aconteceu, nos indica que ela, a Mãe Maria, é a verdadeira autora deste documento.

No início de abril de 1948, da África do Sul o Pe. Kentenich viaja para a América do Sul. No dia 3 de abril, chega em Santa Maria/RS pela terceira vez, especialmente para a inauguração do primeiro Santuário de Schoenstatt no Brasil, ocorrida em 11 de abril.

Por que a Divina Providência quis que o Pai Fundador estivesse justamente em Santa Maria e exatamente na mesma semana que se iniciava, na Alemanha, a primeira comunidade da Liga de Famílias? Será que o Pe. Kentenich não preferiria estar em Schoenstatt, acompanhando de perto o encontro no qual as 41 famílias selavam a sua Aliança de Amor no Santuário Original?

Ocasião tão importante que o Fundador escreveu, em 15 de abril de 1948, uma carta àquelas famílias, endereçada ao P. Tick, apenas quatro dias após a inauguração do Santuário Tabor.

Historicamente é chamada "Carta de Santa Maria", mas que se não fosse a vinda do Pai e Fundador para a inauguração do Santuário Tabor, poderia se chamar "Carta da África do Sul" ou até mesmo "Carta de Londrina", pois em 25 de abril de 1948 o Pe. Kentenich já se encontrava em Londrina/PR para benzer a pedra fundamental do Santuário Tabor Esmagadora da Serpente.

Tamanha é a importância deste documento, que em 16 de julho de 1967, a Carta de Santa Maria foi designada, pelo próprio Fundador, de "Documento de Fundação da Obra das Famílias". A Carta relata palavras, hoje já conhecidas, de caráter carismático e profético, em que nosso Fundador expressou, pela primeira vez, a ideia do Santuário Lar sem usar esse nome: "Levem a imagem da Mãe de Deus e dêem-lhe um lugar de honra nos lares. Assim, eles se tornarão pequenos Santuários, nos quais a imagem de graças se manifestará, operando milagres da graça, criando uma santa terra de famílias e formando santos membros de família."

Dois anos mais tarde, Sr João Pozzobon interpreta de forma bem particular esse pedido de nosso Fundador, e aceita a missão de levar a Imagem da Mãe para visitar as famílias, iniciando sua jornada.

No contexto histórico da Obra das Famílias no solo brasileiro, não podemos deixar de mencionar as quatro visitas que Pe. Tick -  na época trabalhava com as famílias na Alemanha - realizou ao Brasil nos anos de 1969, 1971,1972 e 1974.  Ele esclareceu diversas dúvidas e acentuou a importância da fidelidade aos ensinamentos do nosso Pai e Fundador. Deu ênfase ao conteúdo da Carta de Santa Maria e importância, estimulando as famílias brasileiras a assumirem a responsabilidade por essa herança perante os outros países, por ter sido escrita aqui. Por diversas vezes disse que deveríamos "sabê-la de cor e sermos capazes de repeti-la até dormindo". Este documento é uma preciosa herança do nosso Pai e Fundador às famílias, bem como um carinhoso presente de nossa querida Mãe!

Sidonio e Claudia – Dirigentes Região São Paulo

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