- 1º de Janeiro de 2018-Dia Mundial da Paz
- 1º de Janeiro de 2018-Dia Mundial da Paz
- 1º de Janeiro de 2018-Dia Mundial da Paz
1º de Janeiro de 2018-Dia Mundial da Paz
Dia da Fraternidade Universal. Festa da Mãe de Deus.
1º de janeiro de 2018. Dia Mundial da Paz. Dia da Fraternidade Universal. Festa da Mãe de Deus.
Para os cristãos, o novo ano litúrgico já começou no 1º domingo do Advento, mas no dia 1º de janeiro os cristãos participam como cidadãos do ano-novo civil com a festa de Maria, Mãe do Deus salvador, Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!
“Encontraram Maria, José e o recém-nascido. E, oito dias depois, deram-lhe o nome de Jesus. ” Lc 2,16-21
Integrado na comunidade judaica pela circuncisão, no oitavo dia recebe o nome de Jesus, escolhido por Deus mesmo. Maria e José não escolheram o nome. Alinharam-se com Deus, que projeta seu próprio plano de salvação no nome de Jesus: “O Senhor salva”.
A Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus. A Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus é a primeira Festa Mariana que apareceu na Igreja Ocidental. Começou a ser celebrada em Roma no século VI.
A antiguidade da celebração mariana pode ser constatada nas pinturas com o nome de Maria, Mãe de Deus (Theotókos) que foram encontradas nas Catacumbas ou antiquíssimos subterrâneos que estão cavados debaixo da cidade de Roma, onde se reuniam os primeiros cristãos para celebrar a Missa nos tempos das perseguições.
Após desaparecer a antiga festa mariana, em 1931, o Papa Pio XI, por ocasião do XV centenário do concílio de Éfeso (431), instituiu a Festa Mariana para o dia 11 de outubro, em memória deste Concílio, no qual se proclamou solenemente a Santa Maria como verdadeira Mãe de Cristo, que é verdadeiro Filho de Deus; mas, na última reforma do calendário logo após o Concílio Vaticano II a festa foi transferida para o dia 1º de janeiro, com a máxima categoria litúrgica, de solenidade, e com título de Santa Maria, Mãe de Deus.
Desta maneira, todos os católicos começamos o ano pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria. Em Jesus, Deus quis ter uma mãe. A inserção de Deus em nossa história passa pela ternura materna. Sem esta não se pode construir a história conforme o projeto de Deus. Assim, Deus, na “sua” história salvífica, santificou uma dimensão especificamente feminina. Nas ladainhas chamamos Maria “Porta do Céu”. Porta para nós subirmos e para Deus descer.
Jesus nasceu de mulher e sob a Lei, de mãe humana e dentro de uma sociedade humana. Foi acolhido na sociedade judaica pela circuncisão e pela imposição do nome, como teria acontecido a qualquer indivíduo do sexo masculino entre nós que tivesse nascido naquela sociedade. Maria é, portanto, mãe do verdadeiro homem e judeu Jesus de Nazaré, mas nós a celebramos hoje como Mãe de Deus. Esse título deve ser entendido como “Genitora (é assim que o Concílio de Éfeso a chama) do Filho de Deus”. Este Filho foi igual a nós em tudo, menos no pecado, e viveu e sofreu na carne de maneira verdadeiramente humana (cf. Hb 4,15; 5,7-8). Duas décadas depois de Éfeso, o Concílio de Calcedônia o chamou “verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem”. É por ser mãe de Jesus humanamente que Maria é chamada mãe de Deus, pois a humanidade e a divindade em Jesus não se podem separar. Dando Jesus ao mundo, Maria faz Deus nascer no meio do povo. Ela é o ponto de inserção de Deus na humanidade.
Neste início de 2018 roguemos à Maria: “Mãe de Deus, permanece minha boa mãe, como sempre foste até agora. Não me abandones e não apagues meu nome de teu coração. ” Pe. J. Kentenich
Santa Maria, 1º de janeiro de 2018
João e Marilisa Gomes
6º Curso da União de Famílias