16 de julho de 2016

Fundação da Obra das Famílias

Fundação da Obra das Famílias
Fundação da Obra das Famílias

Ao celebrarmos o 74° aniversário de fundação da Obra das Famílias, lembramos que o nosso Pai e Fundador sempre apontou para a necessidade de restaurar e salvar a família, pois ela é o fundamento da nova ordem social cristã.

Neste sentido, ele deu uma palavra de ordem: "É o primeiro e o mais importante que devemos fazer". Destacou também a necessidade de formar, a partir da família, a nova ordem social, ao dizer:

"Uma nova ordem social! Para este objetivo nós vivemos, aspiramos e morremos! Se tiverem isto perante os olhos, compreenderão, também, porque nunca perdemos de vista este grande fim, nem quando estávamos diante da morte”.

Quando, no curso de Pedagogia Mariana do Matrimônio, nosso Pai e Fundador considerou que a família é uma questão existencial para a sociedade, para a Igreja, para a vida das associações e para os Movimentos, ele reafirmou a nossa tarefa em favor da família:

"Criar ilhas de matrimônios católicos constitui nosso ideal, pelo qual nos empenhamos. Em meio a um mundo pagão precisamos aspirar a um crescimento sempre maior do ideal da família católica, como aconteceu no início do cristianismo. Deveria passar entre nós, como que uma tempestade, uma tempestade de santa dedicação pela renovação de nossas famílias."

As circunstâncias da época, na Alemanha, não favoreceram um trabalho mais específico pela família. No entanto, em 1942, nosso Pai e Fundador ao ir para Dachau, carregava no seu coração a preocupação por fazer surgir, dentro do Movimento, algo especial em prol da família. Ele esperava que a Divina Providência lhe abrisse uma porta para este fim, que lhe era tão caro.

E Deus lhe atendeu: no decorrer dos meses de abril e maio de 1942 teve a oportunidade de conhecer um leigo católico, o Dr. Fritz Kühr, que trabalhava no Bloco 14, do campo. Era um importante sociólogo e político alemão, que mostrou muito interesse pelo P. Kentenich e pela obra de Schoenstatt.

Depois de 2 meses de preparação, em 16 de julho de 1942, P. Kentenich fundou a Obra das Famílias com o Dr. Kühr. Com este acontecimento foi lançada a semente para suas três Comunidades: Liga, União e Instituto.

O local e as circunstâncias falam de modo convincente que Deus realmente abriu a porta para a fundação da Obra das Famílias no dia 16 de julho de 1942, às 16h, no Bloco 14, sala 03, do Campo. Neste bloco em que morava o Dr. Kühr, P. Kentenich junto com o P. Eise costumavam costurar colchões de palha. Para o ato de fundação, P. Eise arrumou um pequeno altar com a mesa de trabalho e escondeu-o entre três colchões.   Sobre o altar colocou duas velas, um lenço branco, sobre o qual colocou o Santíssimo, e um santinho da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt.

Na conferência de fundação, P. Kentenich acentuou a importância desta hora, digna das catacumbas, para a vida do Dr. Kühr, para o Movimento de Schoenstatt, para a Igreja e para o mundo. Salientou também que ao fazer sua consagração, Dr. Kühr aceitava uma nova missão a serviço da família cristã.

 

Reflexão:

Numa carta escrita pelo Padre Kentenich de 29 de março de 1949, de Nova Helvetia, dirigida ao Pe. Schell, dizia em uma de suas passagens:

"... Se eu pessoalmente pudesse escolher, sem hesitação, dedicaria toda a energia da minha vida à Obra das Famílias..."

 

Como tenho acolhido essas palavras do Pai Fundador em minha vida?

Sidônio e Claudia

IX Curso UF – Região São Paulo

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