- Hoerde - uma ideia que ultrapassa os tempos
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Hoerde - uma ideia que ultrapassa os tempos
Hoerde - uma ideia que ultrapassa os tempos
Ao celebrarmos o 97° aniversário do Congresso de Hoerde, queremos refletir sobre o sentimento do Padre Kentenich quando viu seus filhos espirituais partindo para a Guerra, o que ele fez e quais os resultados de sua ação apostólica. Que importância tem isso para nós, pais, em nossos dias? Os nossos filhos naturalmente crescem e um dia sairão para os estudos, cursos em faculdades, colégios técnicos, mercado de trabalho, que em muitas vezes apresentam ambientes com hostilidades semelhantes ao front.
Após a irrupção da I Guerra Mundial, em 1914, os congregados de Schoenstatt que tinham acabado de selar a Aliança de Amor em 18 de outubro, tiveram que se apresentar e marchar para o front, pois estavam em idade do serviço militar. Assim como seus familiares ficaram preocupados com a situação, para o Pe. Kentenich não era muito diferente; sentia por eles uma obrigação especial, e estava decidido a cumprir, ainda com mais esmero, sua tarefa de Pai com esses filhos espirituais que agora estavam na guerra.
Como pais certamente nos ocuparíamos com as preocupações dos perigos vitais de uma guerra. Para o Fundador a sua preocupação era muito mais do que isso, não era apenas proteger a vida física, preocupava-se com a vocação e o caráter dos congregados diante dos perigos da vida militar. Então, contemplando à luz da Divina Providência, enxergou que a guerra que os retirou do seminário para os quartéis e as várias frentes de batalha era a grande oportunidade. Com isso ofereceu-lhes a possibilidade de conquistar os companheiros de guerra para se tornarem colaboradores nas finalidades da Congregação de Schoenstatt; apresentou-lhes tarefas para a realização do 18 de outubro de 1914, ou seja, tarefas para a realização da Aliança de Amor.
Para levar a efeito esse objetivo, procurou reunir os congregados pertencentes a Schoenstatt que estavam na guerra, constituindo pequenos grupos numa espécie de Congregação própria, que depois foi chamada “Congregação Militar” ou “Organização Externa”. Para tornar possível reunir os Grupos nesta circunstância de guerra, Pe. Kentenich viu que era essencial firmar e consolidar, tanto quanto possível, a vinculação ao centro vital de Schoenstatt: o diretor espiritual, com a comunidade da Congregação Mariana, com o Santuário e com a MTA. Neste sentido, o próprio Padre Kentenich manteve uma ligação fora do comum com os congregados por meio de correspondências.
Podemos dizer que a vinculação dos Congregados ao Fundador, ao Santuário e à Mãe Três Vezes admirável foi de tamanha intensidade e fecunda que influenciou os membros da Organização Externa, que não tinham ligação direta com o Seminário, a ponto de, quando voltaram da I Guerra Mundial, quererem continuar com a espiritualidade, dando seu sim a uma nova Comunidade que surgia no Congresso de Hoerde.
Hoje, como pais de família em nossa comunidade, uma forma de permanecermos fiéis ao nosso Pai e Fundador é transformar seus ensinamentos em vivências. Assim, de novo ao celebrarmos Hoerde, lembramos que sempre dará certo quando olhamos à luz da Divina Providência e quando mantemos os três pontos de contato. Vale a pena experimentar esta prática com os nossos filhos!
Daí fica a reflexão:
De que modo estamos vivenciado seus ensinamentos em nosso tempo?
Claudia e Sidônio
Região SP - IX Curso da União de Famílias