Santa Teresinha do Menino Jesus

Seu nome completo era Maria Francisca Teresinha Martin. Nasceu no dia 02 de janeiro de 1873, em Alençon, no norte da França. Era a caçula, de quatro irmãs carmelitas.  Seu pai Luís, era relojoeiro e sua mãe Zélia era rendeira.Aos quatro anos de idade, após o falecimento de sua mãe devido a um tumor no seio, tornou-se uma criança tímida e com a saúde frágil pela bronquite. Foi alfabetizada pela sua irmã Paulina, que era considerada uma segunda mãe. Com nove anos de idade quando Paulina foi para o convento, Teresinha apresentou piora de sua saúde. Mas, sua recuperação milagrosa aconteceu, fruto das orações de suas irmãs, diante da Imagem de Nossa Senhora. Aos onze anos, fez sua primeira comunhão. Para Teresinha, esse momento representou uma fusão de amor com o menino Jesus e passou a lhe oferecer sacrifícios e flores. No Natal de 1886, ocorreu sua conversão, superando efetivamente o trauma causado pela morte de sua mãe e escreveu: “Depois daquela noite abençoada, nunca mais fui vencida “. Além da Sagrada Escritura, sua fonte de inspiração diária era o livro “A imitação de Cristo”, do místico Tomás de Kempis. Aos quatorze anos, não mediu esforços, para conquistar a permissão antecipada pelo Papa Leão XIII, para iniciar sua vida religiosa no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux. Em 10 de janeiro de 1889, recebeu o hábito de noviça e passou a se chamar Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face. Durante sua caminhada para a santidade, considerava que cada dia era uma grande oportunidade para praticar a oração, amar e servir. No ano de 1895, Santa Teresinha já apresentava sintomas da tuberculose e sob orientação de sua superiora, Madre Maria Gonzaga começou a escrever seus pensamentos e memórias. Os últimos dias de Santa Teresinha foram marcados tanto pela dor como por expressões de fé. Faleceu com vinte e quatro anos, no dia 30 de setembro de 1897 e foram suas últimas palavras, segurando o crucifixo: “Meu Deus, eu vos amo, eu vos amo”. Um ano após sua morte, à medida que os textos eram lidos, as Irmãs se convenciam de que conviveram, com uma verdadeira santa. Sua irmã Paulina agrupou os cadernos escritos e o primeiro manuscrito autobiográfico foi publicado e intitulado como “História de uma alma “. Esta obra exemplar foi traduzida em várias línguas, inclusive o japonês. Em seguida, muitas pessoas começam a escrever para Lisieux, relatando sido curadas de enfermidades pela intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus. Sua beatificação ocorreu em 1923, sua canonização em 1925 e foi declarada “Patrona Universal das Missões Católicas” em 1927. O Papa João Paulo II proclamou doutora da Igreja em 1997. Até hoje, muitos devotos com Fé, seguem seu lema: “Orar, sempre!”. Entre as orações dedicadas a Santa Teresinha destaca-se o Hino, a Oração das Rosas e, principalmente, a Novena Milagrosa.

Adenilton e Mariela

Região São Paulo / XVI Curso da União de Famílias