DOCUMENTO DE PRÉ-FUNDAÇÃO 27 de outubro de 1912 A AUTOEDUCAÇ

"Portanto, deve ser vontade de Deus!" Com estas palavras, o início da história de Schoenstatt foi colocado sob a fé na Providência. Schoenstatt nasceu por uma incumbência pedagógica. A razão iluminada pela fé reconheceu claramente na tarefa pedagógica formulada, uma manifestação da vontade divina, visto que Deus manifesta sua vontade através das circunstâncias: neste caso pela determinação dos legítimos superiores e a concreta situação pedagógica.

Esta fé na Providência, que norteou os primeiros passos da jovem Família de Schoenstatt, determinou todas as decisões e iniciativas posteriores e constitui a chave para a compreensão da história de Schoenstatt.

Schoenstatt surgiu, comprovadamente, graças ao esforço em reconhecer e realizar vigorosamente, em todas as circunstâncias, com singelo espírito de fé, a vontade de Deus. Determinante não foi a atuação segundo planos humanos, mas a escuta de Deus e de sua vontade.

O programa de 27 de outubro de 1912 aponta, com igual clareza, o ideal da santidade de todos os dias de modo adequado às idéias, às experiências e necessidades dos jovens: “SOB A PROTEÇÃO DE MARIA, QUEREMOS APRENDER A AUTOEDUCAR-NOS PARA SERMOS PERSONALIDADES LIVRES, FIRMES E SACERDOTAIS”. Este programa permite ainda reconhecer claramente a lei da união harmoniosa entre natureza e graça e seu papel determinante na ascese de Schoenstatt, ou seja, como união desejada por Deus entre natureza e graça, entre valor ético, nobreza humana e seu aperfeiçoamento pelo atuar da graça.

"Sob a proteção de Maria" significa segundo o exemplo de Maria e sustentados pelos cuidados maternais e a intercessão de Maria, portanto uma atitude e vinculação marianas.

Assim um ideal passou a ser o o fundamento de toda a educação. A generosidade em  lugar da mediocridade e da disciplina exterior - a lei basica  da vida e aspiração. No âmbito da comunidade, a pedagogia do ideal atua igualmente como formação de elite.

A palestra programática de 27 de outubro de 1912 dirigia-se, afinal, àqueles em cujos corações o ideal proclamado despertaria eco.

No decorrer do tempo, surgiu dentre as suas fileiras a pequena comunidade livre da Associação Missionária e a partir dela a Congregação Mariana, que transformaram-se no principal recurso que o Diretor Espiritual tinha em mãos para realizar sua tarefa pedagógica.

                                                                    Reflexão:

1.      Nossas atitudes do dia-a-dia são de alguém que está vinculado e sob a proteção de Maria?

2.      Fazemos uso dos nossos meios ascéticos (IP, EP, PP, HE) como instrumentos de auto-educação para conquistarmos essa vinculação?

Artigo extraído do livro “SOB A PROTEÇÃO DE MARIA”

Oscar e Inês

II Curso – Região São Paulo.