4º DOMINGO DO ADVENTO
4º DOMINGO DO ADVENTO
Queridas famílias,
Estamos nos aproximado do último domingo do advento, o tempo de preparação para a chegada de Cristo está quase chegando a sua conclusão. Sabemos que advento significa vinda. Devemos, pois, nos preparar adequadamente para a vinda do Salvador, isto é, para a festa de seu nascimento, ocorrido há mais de dois mil anos. Devemos, nestes dias finais do advento, nos preparar para o Natal considerando os motivos da Encarnação para que possamos, assim, receber Cristo em nossas almas, para, nelas, fazer uma melhor morada para Ele.
Embora os grandes acontecimentos da economia da salvação inserem-se na História em data e lugar bem determinados, eles têm um alcance universal, católico, como proclama, nas margens do Jordão, São João Baptista, repetindo o pregão de Isaías: “Preparai os caminhos do Senhor... Todo o homem verá a salvação que vem de Deus”. A profecia de Isaías sobre a Virgem, que dá à luz o Emanuel (Deus conosco), lembra o papel particular desempenhado pela Virgem Maria nesses acontecimentos que transformaram as nossas vidas humanas.
São Bernardo nos lembra que, no advento, nos preparamos para as três vindas de Nosso Senhor. A primeira é a Encarnação, a segunda é a sua volta gloriosa no fim do mundo, para julgar a todos os homens, e a terceira é a sua vinda espiritual a nossas almas pela graça. A qualquer momento e em qualquer tempo, devemos receber Cristo, abandonando o pecado e amando-O acima de todas as coisas. Nos tempos penitenciais, como é o advento, a Igreja insiste ainda mais nisso. Devemos, então, no advento, aproveitar essas poucas semanas para meditar a respeito da bondade de Deus ao se fazer homem para nos salvar e, assim, nos prepararmos para receber as graças sublimes que a Igreja quer nos dar no Natal.
Por fim, este último domingo do advento também nos lembra que devemos nos preparar para a vinda de Cristo em glória no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos, como cantamos no Credo. Devemos nos preparar para o juízo final, sobretudo nos preparando para o momento de nossa própria morte, com vigilância e oração constantes, para que, naquele dia, não sejamos surpreendidos por ela e tenhamos que padecer dos castigos eternos (sabendo que não é Deus quem nos condena, mas somos nós mesmos que, ao escolhermos fazer o mal ou amar mais as criaturas do que a Ele, o Sumo Bem, procuramos nossa própria condenação). Por outro lado, se O recebermos bem, teremos a alegria eterna.
Márcio e Betânia de Oliveira
XXV Curso / Brasília / DF