14 de abril de 2015

A CARTA DE SANTA MARIA – DOM E PRESENTE

A CARTA DE SANTA MARIA – DOM E PRESENTE
A CARTA DE SANTA MARIA – DOM E PRESENTE

Hoje comemoramos 67 anos da Carta de Santa Maria. Esta Carta, que é considerada o Documento de Fundação da Obra das Famílias, foi escrita pelo Pe. Kentenich, nosso Pai e Fundador, em 15 de abril de 1948, à sombra do Santuário Tabor, apenas três dias após sua inauguração.

Pe. Kentenich se encontrava em Santa Maria e, não podendo estar presente em um ato de Consagração em Schoenstatt, escreve essa Carta às primeiras famílias que selariam sua Aliança de Amor, no Santuário Original, como Cooperadores da Liga, no domingo da Santíssima Trindade.

A Carta reflete a grande importância, preocupação e amor que nosso Pai sempre conferiu às famílias. Era convicto de que os problemas e desafios podem ser superados somente através do matrimônio e da família, por meio de casais e famílias santas. Sem a família não pode haver renovação, nem nova comunidade, nem nova ordem social.

Pe. Kentenich inicia a Carta já indicando o ideal da família: a Sagrada Família de Nazaré.

Para ele, uma verdadeira família schoenstatiana é aquela que, “pela força da Aliança de Amor com a Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, procura, com sucesso, realizar o ideal da Família de Nazaré de maneira atualizada.” (Família, Serviço à Vida, p.  105)

Na Carta, o Fundador afirma que é quase impossível construir uma família assim. Acentua que atualmente as dificuldades são ainda maiores, mas mantém o ideal, não o diminui pelas dificuldades que se apresentam às famílias. Ele crê, confia que a Mãe de Deus será a grande vencedora junto às famílias, que vai dar-lhes toda a ajuda necessária para a realização desse ideal. “Somente a Mãe de Deus, em Aliança conosco, poderá construí-la”. (Diretrizes do Fundador, p. 18)

Por isso tinha plena convicção de que, se a Mãe de Deus quer realizar essa missão de renovação do mundo através de Schoenstatt, Ela deverá concentrar todo o poder da sua graça nas famílias.  

Dessa sua fé brota a recomendação: “Levem a imagem da Mãe de Deus e dêem-lhe um lugar de honra nos seus lares. Assim, estes se transformarão em pequenos Santuários, nos quais a Imagem de Graças desdobra sua atuação agraciada, cria uma terra santa de famílias e santos membros das famílias”.

Aí está a grande ideia do Santuário-Lar, grande dádiva de nosso Pai e Fundador às famílias, que se tornaria realidade concreta mais tarde. Está também aí a ideia original da Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.

O Santuário-Lar é a fonte de graças e de forças dentro da família. Nele, a Mãe, se contar com nossa efetiva colaboração no cumprimento das exigências da Aliança, criará essa terra santa e tornará realidade, na medida do possível, a imagem de Nazaré.

A Carta de Santa Maria é, portanto, um dom preciosíssimo de Deus, que nos foi presenteado através do Pai e Fundador.

Qual será nossa resposta de amor? Será que estamos conscientes da herança que nosso Pai nos deixou e prontos a assumi-la como nossa?

Que Ele nos abençoe e, do Céu, junto de nossa Mãe, nos interceda as graças necessárias para cumprirmos nossa missão como Famílias da União.

Flávio e Maria Ester Toaldo Bopp - 8º Curso – UF Santa Maria - RS

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