Círculo de Oração – Julho de 2021

                                   “União de Famílias, à luz do Tabor e guiada pelo Pai,  transfigura hoje a realidade!”                                

 

“Concede, ó meu Deus, que todos os espíritos se unam na verdade e

todos os corações no amor.”

 

 Oração que o Padre Kentenich escolheu para lembrança de sua ordenação sacerdotal. Na margem inferior estavam impressas as palavras: “Coração de Jesus, eu confio em Vós.”! e: “Doce Coração de Maria, sede minha salvação”! As frases gravadas na lembrança da ordenação sacerdotal são como um prelúdio do seu futuro. A verdade e o amor tornam-se o fundamento de sua vida e a força sustentadora da sua fundação. As invocações na lembrança da ordenação dirigem-se às duas pessoas, cuja indissolúvel unidade J. Kentenich anunciara durante toda vida: Jesus e Maria. (Os Anos Ocultos – Dorothea M. Schlickmann)

 

Ao longo do mês de julho, no decorrer da primeira metade do século vinte, nos deparamos com datas marcantes na vida de nosso Pai e Fundador e, portanto, para a Obra de Schoenstatt que ao recordar nos enche de profunda gratidão:

08 de julho de 1910: Ordenação sacerdotal;

10 de julho de 1910: Primeira missa;

18 de julho de 1914: Relato do Padre Cipriano sobre o Vale Pompéia;

Julho de 1914: Capela de São Miguel é colocada a disposição da Congregação Mariana;

18 de julho de 1919: Liberado do cargo de Diretor Espiritual do Seminário de Schoenstatt;

08 de julho de 1935: Jubileu de prata de sacerdócio;

18 de julho de 1965: Ereção canônica do Instituto dos Padres de Schoenstatt pelo Bispo de Fulda;

16 de julho de 1942: Fundação da Obra das Famílias e Instituto dos Irmãos de Maria no Campo de Concentração de Dachau.

 

Lembremos também, que nosso Pai e Fundador pedia para que todos os católicos fizessem a experiência de se aprofundar no estudo da vida dos santos e dizia: “Como o cristão vive inteiramente a problemática de sua época, ele se esforça por superar em si mesmo e nos outros este mau espírito do tempo. Os que são semelhantes gostam de estar juntos. Por isso, de preferência, o cristão ocupa-se com a vida dos santos. Cada um deles tem um aspecto original. Porém o que os une é a nobre emulação no aspirar ao heroísmo do amor que é em todos eles fundamento e coroa de sua vida e doutrina”.

Portanto, vamos refletir e acompanhar as comemorações das celebrações litúrgicas da Igreja nos respectivos dias:

Festa de São Tomé, Apóstolo (03), Solenidade de São Pedro e São Paulo, Apóstolos (04),

Memória de Santa Maria Goretti (06), Santa Paulina (09) e São Bento (11),

Festa de Nossa Senhora do Carmo (16) e São Tiago, Apóstolo (25)

Memória de São Joaquim e Sant’Ana, pais de Maria Santíssima (26), Santa Marta (29) e Santo Inácio de Loyola (31).

 

Neste mês de julho queremos seguir os passos do Padre Kentenich em sua retrospectiva histórica e nos apropriarmos do seu carisma. Neste sentido ouçamos o que o Pai, no dia 30 de julho de 1956, há 65 anos atrás, disse em relação ao estado de tibieza, aos casais em Milwaukee e que toca a todos nós, hoje, na situação que vivemos: “...que se entende por estado de tibieza? Manifestamente, é algo muito grave e perigoso... um estado de paralisia, de doença espiritual. A pessoa quer, mas não tem força, não consegue fazer nada. .. Na teologia moral fala-se do estado de pecado venial habitual. É como se a pessoa não quisesse engolir um tubarão, mas não se importasse de engolir milhares de pequenos peixinhos. O estado de tibieza habitual é um estado intermediário entre nós e o abismo.” (Às segundas-feiras ao anoitecer – P.K. -  vol. 3)

 

Inflamados pela fé, ardor e zelo missionário dos principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, São Pedro e São Paulo, rezemos:

- Pelas famílias do mundo inteiro para que busquem, no exemplo de São Joaquim e Sant’Ana, serem educados na fé e temor a Deus para poderem ser verdadeiros educadores de seus filhos;

- Por todas as famílias da União, para que o espírito de São Paulo, Patrono da União Apostólica, inflame em seus corações um imenso amor a Cristo para que torne o ponto central de suas vidas;

- Pela Direção Territorial, Direções das Regiões, Dirigentes das Equipes da CEU, Dirigentes de Curso e de grupo da Comunidade Oficial e pelos casais Formadores para que fortalecidos no espírito de São Paulo vivam o “Caritas Christi Urget Nos”;

- Pela proteção física e espiritual das famílias da União no Brasil e dos seus filhos;

- Para que suscite novas e autênticas vocações para todo Movimento e, em especial para a nossa Comunidade;

- Pela canonização do nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich;

- Por todos idosos e pelos seus cuidadores;

- Pelos cristãos perseguidos e pelos refugiados;

- Pelo Brasil e pelos seus governantes que foram constituídos para governar na paz e na justiça para que tenham sempre presente essa responsabilidade;

- Pelo fim da Pandemia, pelo êxito e eficácia das vacinas;

- Por todos os enfermos que estão hospitalizados, em especial pelos doentes da COVID, e pelos que estão se recuperando em casa;

- Pela alma daqueles que partiram para o lar eterno para que nossa Mãe interceda paz interior para seus familiares;

 - Pela proteção dos profissionais da saúde que não medem esforços para salvar vidas;

 - Pelos desempregados que lutam pela sobrevivência e pela desestabilidade dos empregadores devido à Pandemia.

 

“Cristo Ressuscitado, te pedimos, te suplicamos: faz cessar essa tempestade, faz cessar essa Pandemia, tu que vencestes a morte.” Rainha da Saúde, Clarifica-te nessa tempestade dos tempos. Tu és nossa Rainha! Empunha o Cetro Mãe, mostra-te Vencedora!

 

 “À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.”

 

Direção da União de Famílias no Brasil