Círculo de Oração – janeiro de 2022

 

                                  “União de Famílias, à luz do Tabor e guiada pelo Pai,

                                    transfigura hoje a realidade!”

                                              

“Como é a imagem de Deus que se irradia do pre­sépio? Deus em faixas! Aí se manifesta como o Deus de um amor misericordioso e divino que não podemos compreender, como o Deus de um amor divino incom­preensível que desce até nós e como um amor divino sumamente sábio e incompreensível. (...)

O amor que o Homem-Deus nos manifesta - Deus em faixas - é um amor que desce até nós de modo admi­rável. Ele não apenas assume a natureza humana, dei­xando, portanto a glória do céu, e se faz homem. “Et Verbum caro factum est!” E o Verbo se fez carne (Jo 1,14). Assume uma natureza humana sujeita ao sofri­mento. Ele quer poder sofrer, ele quer ter a capacidade de sofrer. Assume uma natureza humana muito necessi­tada de ajuda, a natureza de uma criança. E nós sabemos que não vai demorar muito e Ele assumirá até mesmo as aparências do pão”. (Pe. J.Kentenich – “Cristo minha vida” –p.29)

Iniciamos o ano civil com a “SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS”.

A Maternidade Divina, dogma solenemente proclamado pelo Concílio de Éfeso (431 d.C.) e, tempos depois, proclamado por outros Concílios universais, o de Calcedônia e os de Constantinopla. Refere-se à Virgem Maria como a verdadeira Mãe de Deus (“Theotokos”), ou seja, Maria é Mãe de Jesus – O Verbo Divino em suas duas naturezas (humana e divina).

 

Esta comemoração ocorre dentro das festividades de Natal, na oitava de Natal (oito dias depois da Natividade, primeiro dia do ano novo), para relembrarmos o nascimento de Jesus, o Filho de Deus. De acordo com a tradição católica, é a primeira Festa Mariana da Igreja Ocidental e começou a ser celebrada em Roma no século VI, possivelmente junto com a dedicação do templo, no dia 1º de janeiro, a "Santa Maria Antiga" no Foro Romano, uma das primeiras igrejas marianas de Roma. Desta forma, esta Festa Mariana encontra seu marco litúrgico no Natal e ao mesmo tempo em que todos os católicos começam o ano novo pedindo a proteção da Santíssima Virgem Maria.

Portanto, somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador.

Celebra-se também, o DIA MUNDIAL DA PAZ: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo.
(Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos) e Rita de Sá Freire - Associada da Academia Marial de Aparecida)

No segundo dia do ano, comemoramos a “EPIFANIA DO SENHOR” que é a manifestação de Jesus Cristo como Messias, o Filho de Deus e Salvador do mundo. É o acolhimento da Boa Nova da Salvação no mistério da Encarnação.

Esta primeira manifestação se dá aos reis magos que, guiados por uma estrela, chegam a Belém e, ao ver o Menino com Maria, sua Mãe, ajoelham-se diante Dele e o adoram.

'Mago' quer dizer 'sábio'; talvez tenham sido os primeiros a estudar astronomia no mundo e, por isso, viram o surgimento de uma estrela diferente e se colocaram a caminho para encontrar o que ela indicava.

São Beda – o venerável, monge beneditino que viveu entre 673 a 735, escreveu sobre os reis do oriente, que vieram a Belém adorar o Menino Deus. Estes reis vieram de lugares diferentes e se encontram, buscando um mesmo sentido para o surgimento de uma luz diferente no céu. Melquior, cujo nome quer dizer “meu Rei é luz”, veio de Ur, na Caldeia; é ele quem oferece o ouro. Gaspar, cujo nome quer dizer “aquele que vai confirmar”, veio do mar Cáspio; é ele quem oferece o incenso. E, por fim, Baltazar, cujo nome quer dizer “Deus manifesta o Rei”, veio do Golfo Pérsico; é ele quem oferece a mirra.

Nos magos do oriente está o ser humano que, na luz da estrela, vai até Cristo para adorá-lo em sua humanidade. Os três reis representam as raças e os povos de todo o mundo. Por isso, a Epifania recorda-nos que o único lugar onde podemos encontrar Deus nesta terra é na humanidade de Jesus. Jesus é o maior sinal de Deus para a vida do povo. Após encontrarem o Menino, a estrela desapareceu, pois ela era apenas sinal de onde se encontrava a verdadeira luz, que é Deus.

A Epifania é a manifestação de Jesus como Filho de Deus e Salvador do mundo.....

A Liturgia da Festa da Epifania tem como tema a luz. Não há treva no mundo que resista à luz de Cristo. Os Reis Magos buscam a verdade com o coração revestido de humildade e, iluminados pelo Cristo, mudam suas atitudes, a direção de suas vidas. Nos presentes oferecidos ao Menino, está o reconhecimento de quem realmente Ele é, e a missão que veio realizar entre os homens: O ouro simboliza sua realeza; o incenso, sua divindade e a mirra, sua humanidade.

Os Reis Magos representam todos os povos e nações, chamados ao encontro com Deus, em Jesus Cristo, pois Jesus não veio salvar somente um povo, um grupo religioso, mas ele nasce para salvar os homens e mulheres de todas as culturas e nações.

A Festa da Epifania é a grande celebração da Salvação Universal de Deus. Os Reis Magos representam os homens de todos os tempos que desejam ir ao encontro de Cristo, e que são capazes de o ver e acolher como o Deus que veio para trazer libertação para a vida de todo o povo, como reza o Salmo 72: “Os reis de Társis e das ilhas lhe trarão presentes; os reis da Arábia e de Sabá oferecer-lhe-ão seus dons. Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações (Sl 72, 10-11) - (Pe. Luiz Camilo Júnior, C.Ss.R.)

 

• ALGUMAS DATAS IMPORTANTES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DE SCHOENSTATT EM JANEIRO:

   

• 06 de janeiro de 1965 - Papa Paulo VI, por um documento pessoal, confirma a autonomia jurídica da Obra de Schoenstatt.

   

• 16 de janeiro de 2005 – Constituição da União Apostólica Internacional de Famílias;

   

• 20 de janeiro de 1942 - Padre Kentenich decide-se livremente a ir ao campo de concentração (“Segundo Marco Histórico”);

   

• 22 de janeiro de 1950 - Padre Kentenich assiste a beatificação de Vicente Pallotti na Basílica de São Pedro;
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• SANTOS COMEMORADOS PELA IGREJA NO MÊS DE JANEIRO:                  

 (01) Solenidade de Maria, Mãe de Deus, (02) Solenidade da Epifania do Senhor, Memória de São Basílio Magno (Bispo e doutor da Igreja) e São Gregório Nazianzeno, (Bispo e doutor da Igreja), (03) Memória do Santíssimo Nome de Jesus, (07) Memória de São Raimundo de Peñaforte (Presbítero), (09) Batismo do Senhor, (13) Memória de Santo Hilário de Poitiers (Bispo e doutor da Igreja), (17) Memória de Santo Antão (Abade), (20) Memória de São Sebastião (mártir) e São Fabiano ou Fabião (Papa e mártir), (21) Memória Santa Inês (virgem e mártir), (22) Memória de São Vicente (Diácono e mártir), (24) São Francisco de Sales (Bispo e doutor da Igreja), (25) Festa da Conversão de São Paulo (Apóstolo), (26) Memória de São Timóteo e São Tito (Bispos e discípulos de São Paulo), (27) Memória de Santa Ângela Mérici (virgem), (28) Memória de São Tomás de Aquino (Presbítero e doutor da Igreja), (31) Memória de São João Bosco (Presbítero).

 

“Também nós, os santos do “dia a dia”, precisamos descobrir qual é a mensagem que nossa vida transmite. Somos únicos!” (Papa Francisco)

 

• CONFIANTES NO AMOR E CUIDADO DA RAINHA DA UNIÃO DE FAMÍLIAS, PARA COM CADA FILHO DE SCHOENSTATT, REZEMOS:

  “À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus;

  não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,

  mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”.

  - Para que a Mãe de Deus ajude todos os casais da União de Famílias a compreender e viver no espírito do “20 de janeiro”, testemunhado com tanta confiança divina pelo nosso Pai e Fundador em 1942;

 

- Para que a Virgem Maria proteja cada um de nós e também nossos filhos e netos durante mais esse ano e ao contemplá-la, como a Mãe de Deus, possamos sempre lembrar do seu “sim” ao projeto de Deus, nos oferecendo Jesus, o nosso libertador;

 

- Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, Vós que sois sempre o mesmo ontem, hoje e sempre, concedei às nossas Direções, Dirigentes e Formadores esse mesmo desejo de adorar-vos como os Reis do Oriente e assim irradiar a Luz de Cristo a toda Comunidade da União de Famílias;

 

- Pelo aumento de novas e autênticas vocações em nossa Comunidade e em todo o nosso Movimento, especialmente pelos Padres de Schoenstatt e pelas Irmãs de Maria;

 

- Pela Direção Internacional da União de Famílias, para que ao realizar sua missão junto às famílias da União desperte cada coração para, como no “20 de janeiro de 1942”, confiar que Maria Santíssima sempre foi e continuará sendo rainha de toda Obra de Schoenstatt e nunca irá abandoná-la;

 

 - Senhor Jesus, te pedimos pelo Papa Francisco e por suas intenções, pelos Bispos, Sacerdotes, Seminaristas, Diáconos, Ministros e Religiosos (as) para que sejam fiéis e perseverantes no serviço da Vossa Igreja;

 

- Para que Deus conceda ao nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich a honra dos altares para que, em breve, seja canonizado, como também o senhor João Luiz Pozzobon, Irmã Emilie e José Engling;

 

- Pelos desempregados, pelos refugiados, pelos cristãos perseguidos e por todos aqueles que passam necessidade, para que perseverem na esperança da fraternidade e encontrem pessoas que sejam luz neste mundo de trevas;

 

- Pelos idosos e enfermos da nossa Comunidade, para que Jesus Cristo conforte-os com vosso poder, renovando-lhes o ânimo e a esperança para que possam superar todos seus males;

 

- Pelas almas do purgatório e, em especial, as que estão mais esquecidas, para que Deus em sua infinita misericórdia as conduza para o céu, para que possam contemplar o Vosso rosto no esplendor da glória celeste;

 

- Pelas mãos de Maria, Rainha Poderosa da Saúde, Deus nos conceda o fim desta Pandemia.

 

“Cristo Ressuscitado, te pedimos, te suplicamos: faz cessar essa tempestade, faz cessar essa Pandemia, tu que vencestes a morte”. Rainha da Saúde, Clarifica-te nessa tempestade dos tempos.

Tu és nossa Rainha! Empunha o Cetro Mãe, mostra-te Vencedora!

 

 

          Rainha da Saúde, Rainha da União de Famílias no Brasil,     torna-nos Famílias Santas do Pai, Tabor para o mundo.

 

Nosso ponto de encontro é diariamente, todas as noites, na Campanha: “de Terço nas mãos, venceremos a Pandemia”.

 

 Direção da União de Famílias no Brasil