30 de março de 2022

Círculo de Oração – abril de 2022

“Pelo Batismo somos introduzidos em todo o “Pascha mysterium”.
Círculo de Oração – abril de 2022

 

                                  “União de Famílias, à luz do Tabor e guiada pelo Pai,

                                    transfigura hoje a realidade!”

 

                                            “Pelo Batismo somos introduzidos em todo o “Pascha mysterium”. Em todo o mistério pascal! Portanto, aprendemos participar, de modo misterioso, na vida crucificada, mas também, ao mesmo tempo, na vida transfigurada de Jesus. Por isso, a Páscoa não pode ser só uma lembrança; a Páscoa não pode ser concebida por nós como até agora o fizemos. Digo: não só! Nós podemos e devemos continuar a fazê-lo: conceber a Páscoa como a prova da divindade de Jesus, de modo a ter um sólido fundamento, se acreditamos em Cristo. Podemos continuar a fazer tudo isto. Mas deveríamos cavar mais fundo: conceber a Páscoa como um mistério, um processo de vida, que se torna realidade em nós por meio do Batismo. Sim, pois o Batismo deve ser uma imagem do mistério pascal”. (Pe. Kentenich – 18 de abril de 1965 - “Cristo minha vida” – p.81)

Páscoa, festa da Ressurreição de Cristo

A Páscoa já era celebrada solenemente pelo povo judeu desde Moisés, para comemorar a passagem do Mar Vermelho, onde sucumbiram as forças do Faraó que perseguia o povo de Deus. Foi a passagem da escravidão do Egito para a liberdade da Terra Prometida por Deus a Abraão. Por isso os judeus a celebravam, e ainda celebram solenemente.

Cristo celebrava a Páscoa como bom judeu, fiel às Sagradas Escrituras, e celebrou-a juntamente com os seus Apóstolos na Última Ceia, onde nos deixou o memorial da sua Paixão: a Eucaristia.

A Páscoa cristã, que tem as sua imagem na dos judeus, é a celebração da Ressurreição de Cristo, a vitória da Vida sobre a morte, o triunfo da graça sobre o pecado, da luz sobre as trevas. Cristo desceu à mansão da morte para destruir a morte. “Com a sua morte destruiu a morte e com sua Ressurreição deu-nos a vida”. Esta é a alegria e a esperança cristã. O verdadeiro cristão jamais se dá por vencido porque sabe que já é vitorioso Naquele que venceu a morte.

Cada criança ao ser batizada participa desta Morte e da mesma Ressurreição de Cristo; é regenerada; e vive uma vida nova na liberdade dos filhos de Deus. Jesus, sendo Deus e Homem ao mesmo tempo, trazendo em si de modo harmonioso as duas naturezas, pôde morrer como homem e oferecer á Justiça divina, como Deus, um sacrifício de valor Infinito, e assim pôde conquistar para todos os homens de todos os lugares e de todos os tempos, o resgate do pecado e da morte. Após a Ressurreição Jesus instituiu no mesmo domingo desta, o Sacramento do perdão, a Confissão; na verdade Ele estava ansioso para distribuir aos homens o perdão que Ele haveria de conquistar com sua morte e Ressurreição; por isso no mesmo dia em que ressurgiu dos mortos Ele enviou os seus Apóstolos a perdoar aos pecados em seu Nome. “Aqueles a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados serão perdoados” (João 20,22). Cristo ressuscitou e vive entre nós; isto é um fato histórico que os Evangelhos narram. São Paulo afirma na Carta aos Coríntios que “Ele apareceu para mais de quinhentos, dos quais muitos ainda são vivos”. A verdade da Ressurreição de Cristo é que explica a força dos Apóstolos a saírem pelo mundo pregando Jesus vivo e presente entre eles. Nesta certeza eles enfrentaram o império romano e o tornaram cristão. Nesta certeza eles enfrentaram os dentes dos leões sob Nero, Dioclesiano, Vespasiano, Domiciano e outros imperadores que os massacraram. Foi na força da Ressurreição de Jesus que a Igreja sempre venceu todos os seus inimigos: as heresias, o comunismo, o nazismo, o ateísmo, o racionalismo, as perseguições terríveis da Revolução Francesa e as do século XX na Espanha e no México. Acreditar que a Igreja chegou até nós com 2000 anos de vitórias, sem acreditar na Ressurreição de Cristo, seria acreditar num milagre maior do que a própria Ressurreição. Cristo Ressuscitou e vive entre nós. Ele disse aos Apóstolos antes da Ascensão ao Céu: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo”. (Prof. Felipe Aquino)

Símbolos da Páscoa

Fogo
No Sábado Santo, a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de ‘fogo novo’. Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança e do ódio, pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3,11; Mt 13,40; Lc 12,49; Hb 12,29).

Cirio Pascal

O que é o Círio Pascal? É aquela grande vela decorada, sendo a cruz o desenho central. Aqui, novamente, o fogo é o elemento principal. Cristo é a luz que ilumina a vida do cristão, para que ele não caia nas trevas da desesperança, da vida sem sentido, do egoísmo e da maldade (Jo 8,12; Rm 2,19; Lc 8,16). O círio, simbolizando Cristo ressuscitado, apresenta-nos como uma grande coluna de fogo para guiar e iluminar a humanidade (Ex 13,21).

Água
Na celebração do Sábado, véspera da Páscoa, acontece a bênção da água que será utilizada nos batismos durante o ano. Para o cristianismo, Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15), é a Água da vida que livra, para sempre, o homem do egoísmo e da maldade. O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso, após a bênção da água, realiza-se a renovação das promessas batismais (Rm 6,1-11).

Cordeiro
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado, uma vez por todas, em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

Óleos Santos

Na Quinta-feira Santa, é celebrada, nas catedrais, a Missa do Crisma, onde os óleos, usados no batismo, crisma e unção dos enfermos, são abençoados. Para nós cristãos, os óleos simbolizam o Espírito Santo, Aquele que nos dá força e energia para vivermos o Evangelho de Jesus Cristo.

Pão e Vinho

O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comuns para muitos povos. Cristo, ao instituir a Eucaristia, serviu-se dos alimentos mais comuns para simbolizar Sua presença constante entre as pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a Sua criatura, e Sua presença no meio de nós.

Vestes brancas

As vestes de Cristo, na transfiguração (Mt 17,2), tornaram-se resplandecentes de brancura. O branco simboliza a pureza, a paz e, ao mesmo tempo, a plenitude. Em Cristo, não há mais espaço para o pecado. Ele assumiu todos os pecados dos homens. N’Ele foi restabelecida a unidade primitiva da criação, isto é, a aliança entre Deus e o homem. Em Cristo, a humanidade foi divinizada. (Canção Nova - Formação)

 

  • ALGUMAS DATAS IMPORTANTES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DE SCHOENSTATT EM ABRIL:
  • 06 de abril de 1945 – Libertação do Campo de Concentração de Dachau;
  • 11 de abril de 1948 – Inauguração do Santuário da Mãe Três Vezes Admirável em Santa Maria;
  • 12 de abril de 1894 – Consagração do Padre Kentenich a Maria;
  • 15 de abril de 1948 – Carta de Santa Maria às famílias reunidas em Schoenstatt (Documento de Fundação da Obra de Famílias);
  • 20 de abril de1947 - Entronização da imagem da Mãe Três Vezes Admirável na Igreja Matriz de Londrina;
  • 20 de abril de 1947 – Decisão do Pe. Kentenich pelo Ideal Tabor;
  • 21 de abril de 1947 – Padre Kentenich anuncia o Ideal Tabor;                                                                   
  • Fim de abril de 1915 – A imagem de Nossa Senhora é colocada na Capela de São Miguel; veneração da Mãe de Deus sob o título “Mater Ter Admirabilis” (Mãe Três Admirável).

 

  • DATAS IMPORTANTES E SANTOS COMEMORADOS PELA IGREJA NO MÊS DE ABRIL:

(02) Memória de São Francisco de Paula (eremita), (04) Memória de São Isidoro (Bispo e doutor da Igreja), (05) Memória de São Vicente Ferrer (Presbítero), (07) Memória de São João Batista de La Salle (Presbítero), (10) Domingo de Ramos e Paixão do Senhor, (14) Quinta-feira da Ceia do Senhor, (15) Sexta-feira da Paixão do Senhor, (16) Vigília Pascal, (17) Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor, (24) Domingo da Divina Misericórdia, (25) Festa de São Marcos (Evangelista), (28) Memória de São Luís Maria Grignion de Montfort (Presbítero) e São Pedro Chanel (Presbítero e mártir), (29) Memória de Santa Catarina de Siena (virgem e doutora da Igreja), (30) Memória de São Pio V (Papa).

 

  • CONFIANTES DO PERFEITO CUIDADO DA RAINHA DA UNIÃO DE FAMÍLIAS, REZEMOS:

“À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”

 

- Por todos os casais da União de Famílias para que concebam a Páscoa como um mistério, um processo de vida, que se torna realidade em nós por meio do Batismo, como ensina nosso Pai e Fundador;

- Pelas Direções, pelos Dirigentes e Formadores para que se sintam renovados nessa Páscoa;

- Para que nossos filhos, pela graça do seu Batismo, vençam as provas a que são submetidos a sua fé;

- Pelas mãos de nossa Mãe, sejam despertadas novas e autênticas vocações para nossa Comunidade;

- Para que Deus conceda aos membros da Direção Internacional da União de Famílias, vencerem seus inimigos na força da Ressurreição de Jesus;

- Pelo Papa Francisco e pelas suas intenções; pelos Bispos, Sacerdotes, Seminaristas, Diáconos, Ministros e Religiosos para que na força do Cristo Ressuscitado mantenham o ardor missionário sempre renovado em meio às dificuldades no anúncio da Boa Nova da Salvação;

- Para que o Espírito Santo atue no processo de canonização do nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, do senhor João Luiz Pozzobon, da Irmã Emilie e de José Engling;

- Para que o Senhor da vida se mostre próximo dos desempregados, dos refugiados, dos cristãos perseguidos e de todos aqueles que passam necessidade e lhes conceda forças e sabedoria para superarem as dificuldades;

- Pela paz no mundo e em especial nos países em guerra;

- Para que Jesus ressuscitado dê a paz, a alegria e conceda a cura aos nossos enfermos;

- Por todas as almas do purgatório para que Deus as chame a contemplar o seu Filho na glória eterna;

- Que nossa Mãe, Rainha Poderosa da Saúde, interceda junto a Jesus Ressuscitado, o fim desta Pandemia.

 

“Cristo Ressuscitado, te pedimos, te suplicamos: faz cessar essa tempestade, faz cessar essa Pandemia, tu que vencestes a morte”. Rainha da Saúde, Clarifica-te nessa tempestade dos tempos.

Tu és nossa Rainha! Empunha o Cetro Mãe, mostra-te Vencedora!

 

 

  1. Rainha da Saúde, Rainha da União de Famílias no Brasil,

torna-nos Famílias Santas do Pai, Tabor para o mundo.

 

             Nosso ponto de encontro é diariamente, todas as noites, na Campanha:                  

                          “DE TERÇO NAS MÃOS, VENCEREMOS A PANDEMIA”.

 

     

Direção da União de Famílias no Brasil

Clique para abrir o PDF