01 de maio de 2022

Círculo de Oração – maio de 2022

“União de Famílias, à luz do Tabor e guiada pelo Pai, transfigura hoje a realidade!”
 Círculo de Oração – maio de 2022

                                 

Nossa Senhora ofereceu-nos mutuamente uns aos outros. Queremos permanecer reciprocamente fiéis: um no outro, um com o outro, um para o outro, no coração de Deus. Se não nos reencontrássemos aí, seria algo terrível. Aí devemos voltar a encontrar-nos! Não devem pensar: «Vamos para Deus; por isso, devemos separar-nos». Eu não quero ser apenas um sinalizador de caminho. Não. Vamos um com o outro. E isto por toda a eternidade. Como seria errado ser somente sinalizador de caminho! Estamos um junto do outro para nos inflamarmos mutuamente. Pertencemo-nos mutuamente, agora e na eternidade. Também na eternidade estaremos juntos, um no outro. E este amor mútuo, de pessoa a pessoa, é uma eterna plenitude de amor e um no outro, um com o outro, contemplaremos, então, a nossa querida Mãe e a Santíssima Trindade. (P.K. - Homilia de 31 de maio de 1949)

 

Por que Maio é o Mês de Maria?

A tradição surgiu na antiga Grécia. O mês de Maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão.

Na época medieval abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera. Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de Tricesimum ou “A devoção de trinta dias à Maria”. Estas celebrações aconteciam do dia 15 de agosto aos 14 de setembro e ainda são comemoradas em alguns lugares.

A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido celebrado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espirituais diários em homenagem à Mãe de Deus. Foi nesta época que o mês de Maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com devoções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou sobretudo durante o século XIX e é praticado até hoje. (Prof. Felipe Aquino - http://www.acidigital.com/noticias/por-que-maio-e-o-mes-de-maria-14927/)

 

“QUEREMOS DAR À QUERIDA MÃE DE DEUS

A OPORTUNIDADE DE CUMPRIR A SUA MISSÃO.”

(Pe. José Kentenich, 31 de maio de 1966)
 

Começa maio! Na tradição da Igreja Católica, na maioria dos países, é mês de Maria. Os altares dedicados a Maria se revestem de flores, destacam-se as orações marianas, a reza do terço, ladainha lauretana (súplicas a Maria, originadas no Santuário de Loreto) e as coroações. Tudo isso é importante, pois a atmosfera mariana fortalece o amor a Maria, forma lar na Igreja e pode influenciar na educação pessoal, para que o estilo de vida seja mais configurado ao exemplo daquela que é a Imagem mais perfeita da Igreja.              

Mas, por que tudo isso? Porque o mundo atual precisa ser renovado. Nossa missão mariana impulsiona-nos a conduzir o mundo para Maria, a fim de que se faça o Reino de Deus, pelo qual Cristo viveu, morreu e ressuscitou. Nosso Pai e Fundador, Pe. José Kentenich, diz: “Como schoenstattianos, sabemos e cremos, que Maria tem a grande missão de colocar também o tempo atual e futuro aos pés de Cristo e de imprimir nele a face de Cristo.” (31 de maio de 1966)                                                                             

Como missionários da Aliança de Amor, cada um de nós é convidado a revitalizar o seu amor a Maria, nesse mês que lhe é dedicado. Quando cada aliado intensifica o amor a Maria, podemos incendiar o mundo nesse amor e, com isso, ajudamos a restaurar a imagem do homem, segundo a imagem de Cristo. (Ir. M. Nilza P. Silva)

 

31 de maio de 1949

O dia 31 de maio de 1949 marca o momento em que nosso Pai assume de forma solene - e sabendo plenamente o que arrisca - essa responsabilidade de construir a Igreja e o mundo de amanhã....Nosso Pai via que o problema da Igreja era justamente este: ter descuidado demais do elemento humano. Por isso fora exigido durante séculos - especialmente dos religiosos – que vivessem um grau de espiritualismo, no qual a vida não se sustenta. Nosso Pai tinha experimentado em si mesmo este sintoma: em sua juventude tinha tentado viver sem vínculos humanos e não foi capaz. Tinha experimentado em sua história pessoal que, na medida em que se unia às pessoas como pai, nessa mesma medida ia descobrindo o rosto de Deus. Também tinha constatado que acontecia a mesma coisa com os seus filhos: quanto mais estavam unidos a ele, tanto melhor descobriam o rosto de Deus.

...Por tudo isso, nosso Pai decide responder ao Relatório do Bis­po, que lhe tinha enviado o resultado da Visitação acreditando estar lhe dando uma boa notícia. Mas, para nosso Pai, o aspecto que se criticava era algo essencial. Julgava que, se não se compreendesse esse ponto, a Igreja simplesmente não seria salva de uma gigantesca crise de autoridade, que ele via se aproximando e não teria forças para superar a mentalidade coletivista.

...Em 1949, nosso Pai previa tudo isto, e se dava conta de que da solução destes problemas, não só dependia a salvação da Igreja, mas também as possibilidades de construir uma sociedade mais humana para o futuro. Para ele, o modelo de toda a sociedade verdadeiramen­te humana é a família, isto é, uma comunidade baseada em vínculos pessoais onde a autoridade é concebida como autoridade paternal, que está a serviço da vida. Por isso, considerava que nesses pontos criticados no Relatório estava em jogo o futuro da Igreja e do mundo.... Por isso, justamente, ao colocar a carta sobre o altar da Mãe e Rainha, e sabendo a que se está arriscando, diz: “Este é um salto mortal tão grande como o que dei no 20 de Janeiro. Mas, percebo perfeitamente que com isto arrisco minha vida e a vida de toda a Família, mas dou este passo apoiado na Aliança de Amor e nas senhoras (só as Irmãs estavam presentes). Estou certo de que a partir daqui vai surgir uma corrente de vida que encarnará este espírito que agora quero defender para a Igreja e para o mundo de amanhã, e que a partir daqui se ajudará a decidir esta luta que agora começamos”.

 

“...peçamos à Mãe que nos dê a graça de um profundo contato filial com ele; peçamos-lhe que nos permita sentir que Deus nos quer em unidade de vida com ele; que a vida de nosso Pai deve tomar-se a nossa vida, para que possamos dar seu espírito à Igreja e ao mundo do futuro, e nos transformarmos em homens forjadores de história como ele o foi.”

(Pe. Hernán Alessandri: Padre José Kentenich - Um Fundador, Um Pai, Uma Missão).

 

ALGUMAS DATAS IMPORTANTES QUE MARCARAM A HISTÓRIA DE SCHOENSTATT EM MAIO

 

  • 1937 maio - Publicação do livro: “Santificação da Vida Diária”;
  • 5 de maio de 1947 - Visita a Santa Cruz do Sul – RS;
  • 15 de maio de 1922 - Papa Pio XI, pela primeira vez, concede sua benção para o Movimento Apostólico de Schoenstatt;
  • 20 de maio de 1945 - Chegada a Schoenstatt  após fim da II Guerra Mundial;
  • Início de maio de 1947 - Visita ao Jaraguá – São Paulo;
  • 20 de maio de 1948 - Solene ereção canônica da Comunidade das Irmãs de Maria como Instituto secular, pelo Arcebispo de Treves;
  • 20 de maio de 1966 - Benção da pedra fundamental da Igreja da Adoração no Monte Schoenstatt;
  • 20 de maio de 1967 - Consagração dos sinos da Igreja da Adoração;
  • 22 maio de 1916 - Aceitação da ideia de Vicente Pallotti da “Confederação Apostólica Universal;
  • 31 de maio de 1949 - Pe. Kentenich termina a primeira parte da resposta ao relatório de visitação e o confia a Mãe de Deus - “Terceiro Marco da História de Schoenstatt”.

 

  • DATAS IMPORTANTES E SANTOS COMEMORADOS PELA IGREJA NO MÊS DE MAIO:

(01) Memória de São José, o trabalhador, (02) Memória de Santo Atanásio (Bispo e doutor da Igreja), (03) Festa de São Filipe e São Tiago Menor (Apóstolos), (09) Memória de Santa Luísa de Marillac, (10) Memória de São João de Ávila (Presbítero e doutor da Igreja) (12) Memória de Santo Nereu, Santo Aquiles e São Pancrásio (mártires), (13) Nossa Senhora de Fátima, (14) Festa de São Matias (Apóstolo), (18) Memória de São João I (Papa e mártir), (20) Memória de São Bernardino de Sena (Presbítero), Santa Rita de Cássia, (21) Memória de São Cristóvão de Magalhães (Presbítero) e Companheiros, (mártires), (25) Memória de São Beda (Presbítero e doutor da Igreja), Santa Maria Madalena de Pazzi (virgem), São Gregório VII (Papa), (26) Memória de São Filipe Néri (Presbítero), (27) Memória de Santo Agostinho de Cantuária (Bispo), (28) Memória de São Ludovico Pavoni, (29) Solenidade da Ascensão do Senhor, (31) Festa da Visitação de Nossa Senhora.

  •  
  • CONFIANTES DO PERFEITO CUIDADO DA RAINHA DA UNIÃO DE FAMÍLIAS, REZEMOS:

“À vossa proteção, recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita”

 

- Por todos os casais da União de Famílias para que a Mãe os ajude a viver, o espírito do 31 de maio, em todo âmbito de sua vida o estar “um no outro, com o outro e para o outro”, no coração de Deus;  

- Pelas Direções, pelos Dirigentes e Formadores para que abrigados em Maria busquem sempre ser os transparentes de Deus àqueles que lhes são confiados;

- Para que Nossa Senhora sempre acompanhe nossos filhos, guiando seus passos e iluminando seus pensamentos e atitudes;

- Que Maria, Rainha da União de Famílias, neste mês dedicado a ela, atraia novas e autênticas vocações para nossa Comunidade;

- Para que neste mês de maio, Nossa Senhora se mostre ainda mais presente, clarificando os assuntos da Direção Internacional para que, através deles, nosso Pai e Fundador seja mais conhecido e aceito dentro da Igreja;

- Que o Espírito Santo ilumine cada Capitular e juntos, guiados pelo Pai e Fundador, possam cooperar para o bom êxito do V Capítulo Territorial a ser realizado nos próximos dias 20 a 22, em Santa Maria;  

- Para que cada casal da União de Famílias reconheça, verdadeiramente, a realeza da Mãe de Deus como Rainha da União de Famílias no Brasil e se conscientize que ao ser entregue o Cetro, no final do V Capítulo, em Santa Maria, Ela assume a plena responsabilidade pela nossa Comunidade;

- Pelo Papa Francisco e pelas suas intenções; pelos Bispos, Sacerdotes, Seminaristas, Diáconos, Ministros e Religiosos para que sejam sempre os anunciadores da glória de Maria ao mundo;

- Para que o Espírito Santo atue agilizando o processo de canonização do nosso Pai e Fundador, Padre José Kentenich, do senhor João Luiz Pozzobon, da Irmã Emilie e de José Engling;

-  Que Maria aconchegue em seu coração materno os refugiados, os cristãos perseguidos e todos aqueles que passam necessidade, para que nunca deixem de acreditar no Seu amor e no amor de seu Filho Jesus;

- Para que São José interceda junto a todos os trabalhadores pelas suas necessidades e dificuldades e em especial junto àqueles que estão desempregados;

- Pela paz no mundo e em especial pela paz entre a Rússia e Ucrânia;

- Que Nossa Senhora interceda pela cura física e espiritual dos nossos enfermos;

- Por todas as almas do purgatório e especialmente por aquelas esquecidas, para que Maria implore a misericórdia de Deus Pai para seu descanso, na alegria do lar eterno;

- Que nossa Mãe, Rainha Poderosa da Saúde, interceda junto a Jesus Ressuscitado, o pleno fim desta Pandemia.

 

“Cristo Ressuscitado, te pedimos, te suplicamos: faz cessar essa tempestade, faz cessar essa Pandemia, tu que vencestes a morte”. Rainha da Saúde, Clarifica-te nessa tempestade dos tempos.

Tu és nossa Rainha! Empunha o Cetro Mãe, mostra-te Vencedora!

 

 

  1. Rainha da Saúde, Rainha da União de Famílias no Brasil,

torna-nos Famílias Santas do Pai, Tabor para o mundo.

 

 

             Nosso ponto de encontro é diariamente, todas as noites, na Campanha:                 

                          “DE TERÇO NAS MÃOS, VENCEREMOS A PANDEMIA”.

 

     

 

Direção da União de Famílias no Brasil

 

 

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