- Liberdade e Santidade - Cultivo da Vida Espiritual
- Liberdade e Santidade - Cultivo da Vida Espiritual
- Liberdade e Santidade - Cultivo da Vida Espiritual
Liberdade e Santidade - Cultivo da Vida Espiritual
Liberdade e Santidade - Cultivo da Vida Espiritual
LIBERDADE E SANTIDADE – CULTIVO DA VIDA ESPIRITUAL
Em 1912 disse o Pe. José Kentenich que mesmo se eu dominasse várias línguas estrangeiras, mas desconhecesse a linguagem do meu coração, do meu mundo interior isto não me livraria do vazio existencial e não me promoveria como pessoa humana. Nem tão pouco daria uma ajuda para transformar o mundo.
De fato, maior audácia tem aquele que sonda e conhece as profundezas do seu espírito do que aqueles que cavam e exploram os abismos da terra e do mar.
Feita à imagem e semelhança de Deus, a pessoa humana não consegue jamais escapar do seu destino eterno e do seu desejo de ser feliz. Contudo, ela pode se perder, desviar e até perecer, sem alcançar esta meta que lhe é proposta. Ser imagem de Deus é algo impresso constitutivamente no homem, mesmo que ele se torne uma caricatura. No entanto, o tornar-se semelhante a Ele requer o bom uso da sua liberdade, do discernimento que faz e da escolha que opta entre o seguir o bem ou o mal.
A União de Famílias aspira e propõe aos seus membros um ideal de vida que conduz à máxima perfeição do chamado à vocação matrimonial e familiar. Baseia-se no princípio essencial da espiritualidade de Schoenstatt conforme bem formulou o Fundador da Obra: “Vínculos somente os necessários, liberdade tanto quanto possível, cultivo da vida espiritual ao máximo alcançável.”
Os grandes mestres da vida interior ensinam que a santidade supõe o livre distanciamento do “mundo mundano”, bem como requer a sábia orientação das próprias paixões. Estas em si mesmas são neutras, seguem ou não os impulsos do coração, os ditames da razão, da consciência e da autoeducação em vista da conquista das virtudes naturais e teologais. A graça pressupõe a natureza e a aperfeiçoa. Por isso, querer ser santo, aspirar à perfeição cristã está no bom uso do discernimento e da própria liberdade, do empenho pela autoeducação em vista do ideal de “ser perfeito como é o nosso Pai Celeste!” Ser reflexo de Maria.
No Documento de Fundação de Schoenstatt Maria apela aos seus filhos e instrumentos: “Amo aos que me amam. Elevem ao máximo as vossas aspirações e busquem uma zelosa vida de oração”.
Ir. M. Fernanda Balan