08 de julho de 2015

PE. JOSÉ KENTENICH HOMEM LIVRE E DESPOJADO DE SI MESMO, RICO DE DEUS NA PLENA ENTREGA FILIAL A MARI

PE. JOSÉ KENTENICH HOMEM LIVRE E DESPOJADO DE SI MESMO, RICO DE DEUS NA PLENA ENTREGA FILIAL A MARI
PE. JOSÉ KENTENICH HOMEM LIVRE  E DESPOJADO DE SI MESMO, RICO DE DEUS NA PLENA ENTREGA FILIAL A MARI

Pe. José Kentenich é realmente um homem de Deus. Mesmo sem conhecê-lo pessoalmente sua personalidade exerce grande atração sobre mim já quando vi suas fotos e ouvi falar nele e dele, desde quando eu era jovem. Minha vida encontrou razão e sentido no carisma de Schoenstatt, seu “eu ampliado”. O fulgor e a riqueza da paternidade dele se irradiavam nas pessoas que o conheciam e o admiravam. Elas transmitiam a atração e o amor de alguém muito doado e despojado de si mesmo. Sua riqueza foi sempre Maria. Com ela e por ela superou barreiras e dificuldades inauditas. Nada o abateu e desanimou, sejam as difíceis e as pobres circunstâncias materiais e sociais de sua infância, da juventude e até o final de sua vida. Sim, vida muito fecunda como Pai e Fundador sábio e profético. Ele realmente “buscou em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça e tudo o mais, por sua profunda fé na divina Providência, lhe foi de acréscimo”. Experimentou a eficácia da graça divina que o capacitou a fundar sua Obra no meio de duas guerras mundiais e dentro de uma Sociedade que o compreendeu muito precariamente. Venceu os horrores e as misérias de um cruel Campo de Concentração por mais de três anos, onde compartilhou com os outros a riqueza de sua fé e do seu carisma, como também distribuiu solidariamente o mínimo que recebia em alimentos. Irradiou alegria e cordialidade serena ao suportar as provas injustas de um longo exílio, na América do Norte, onde a pobreza era sua constante companheira: não pertencia legitimamente como membro da Casa Filial onde fora destinado, possuía apenas um pequeno recinto para dormir e outro para acolher suas visitas ou paroquianos; fora impedido de ultrapassar os limites da região onde morava e constantemente recebia decretos e mais decretos que “lhe cortavam” direitos e ações como sacerdote e Fundador de uma grande Obra para a Igreja. Ao estar em Schoenstatt impressionou-me a simplicidade de seus aposentos. E como ele gostava de presentear e causar alegria aos outros! Nasceu pobre, viveu da Providência e morreu rápida e santamente, sem precisar de cuidados extraordinários. Deixou uma herança preciosa e um legado que atravessará séculos na história das épocas futuras, tanto para a sociedade como para a Igreja. Seu carisma, nossa missão! Sua Aliança, nossa vida! 

Ir. M. Fernanda Balan

Irmã colaboradora – UF – Região Paraná

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