14 de setembro de 2015

O falecimento e o sepultamento do Padre Kentenich

O falecimento e o sepultamento do Padre Kentenich
O falecimento e o sepultamento do Padre Kentenich

Finalmente havia chegado o domingo tão ansiosamente esperado.
Ele já se sentia mais fortalecido e esperava aquele encontro com o seu “Jardim de Maria”, que naquela manhã estaria representado pelas Irmãs da Província de Metternich. O onomástico da Irmã Provincial faria que a Igreja da Santíssima Trindade ficasse repleta com centenas de almas unidas no mesmo e belo ideal de serem as flores que ornavam aquele tão esplêndido jardim espiritual.
Além disso, também neste domingo celebrava-se a festa litúrgica das Sete Dores de Maria . Isso lhe recordava a promessa que havia feito a MTA, ainda em 1939, de erigir-lhe um memorial se ela protegesse o lugar e o Santuário das ameaças nazistas, às vésperas da II Guerra Mundial. E o prédio havia sido edificado com todo o esmero pelas Irmãs de Maria e sua inauguração, na festa da Santíssima Trindade , não contou com a sua presença .
Mas neste domingo iria finalmente presidir a Missa e poderia contemplar com mais desvelo o lugar e agradecer à MTA pelos cuidados que havia dispensado a Schoenstatt nesses anos todos. Afinal, aquela construção sólida representava uma ode dele e de toda a sua Família de Schoenstatt à Trindade Santíssima e à Mãe de Deus. Ali estavam representados nas pedras de todos os tamanhos, mas harmoniosamente dispostas, a sua amada Família de Schoenstatt.
Ainda deveria palestrar naquela manhã às Irmãs e abençoar as coroas de seus Santuários-lar que apresentariam como dádiva ao Capital de Graças. Almoçaria depois com os dois padres assistentes que o acompanhavam na Celebração Eucarística.
Seria, sem dúvida, um dia repleto de alegrias e bênçãos da Trindade Santíssima à Obra de Schoenstatt.
Terminada a Missa, de volta à sacristia, não se sentiu bem.
Ficou em silêncio por alguns instantes e inclinou-se para frente. Seu corpo dobrou-se e foi caindo, até ser amparado e colocado numa cadeira, depois deitado no chão, quando levou a mão ao coração e ainda respirou por dois ou três minutos. Chamaram rapidamente um médico, enquanto um dos padres assistentes administrava-lhe a unção dos enfermos. Tudo estava consumado.
Cinco dias depois foi sepultado no mesmo local onde aconteceu o seu falecimento. Antes do sepultamento seu corpo foi levado em procissão até o Santuário, seu lugar predileto. Vieram representantes civis e religiosos de várias partes do mundo para as despedidas emocionadas. Sua fama de santidade era perceptível em cada passo do trajeto.
Sobre sua tumba, um sarcófago simples, de basalto cinzento, está escrito o epitáfio que ele mesmo ditou: Dilexit Ecclesiam.

Nelson e Ana Virginia, VI Curso, Região Sul.

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