- FINADOS, UM DIA PARA REFLETIR A VIDA
- FINADOS, UM DIA PARA REFLETIR A VIDA
- FINADOS, UM DIA PARA REFLETIR A VIDA
FINADOS, UM DIA PARA REFLETIR A VIDA
FINADOS, UM DIA PARA REFLETIR A VIDA
Como cristãos, ao professarmos nossa fé, acreditamos que a vida não tem fim.
Ao celebrar Finados, logo após a festa de Todos os Santos, a liturgia da Igreja nos traz a certeza, de que a vida não é tirada, mas transformada.
Essa comemoração tem seus primeiros vestígios na Espanha e Alemanha, nos séculos VII e IX respectivamente. Muitos documentos dos primeiros séculos da Igreja, nos garantem esta prática. (Felipe Aquino, 2007).
No dia 02 de novembro de 1994, nosso saudoso e querido São João Paulo II nos ensinou que a Igreja do Céu, a Igreja da Terra e Igreja do Purgatório, estão misteriosamente unidas nessa cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus. E nos disse ainda: “os vínculos de amor que unem pais e filhos, esposas e esposos, irmãos e irmãs, assim como os ligames de verdadeira amizade entre as pessoas, não se perdem nem terminam com o indiscutível evento da morte. Os nossos entes queridos continuam a viver entre nós, não só porque os seus restos mortais repousam no cemitério e a sua recordação faz parte da nossa existência, mas, sobretudo, porque as suas almas intercedem por nós junto de Deus”.
Que alegria deveria ser para nós contarmos com tão valiosa intercessão, pois todos nós temos alguém muito querido e amado que retornou para os braços do Pai.
O dia de Finados deve ser visto e vivido como um dia de esperança e comunhão com quem amamos e continuamos a amar.
Para quem vive em Cristo, a morte é a passagem da peregrinação terrena à pátria do céu, onde o Pai acolhe a todos os filhos, de toda nação, raça, povo e língua. (Ap 7, 9).
Nossos entes queridos apenas nos antecedem na vida futura, como disse Santo Agostinho. Eles já fazem parte da Igreja Triunfante e nós peregrinos nessa Terra, somos a Igreja Militante.
Aproveitemos esse dia de Finados, como uma oportunidade, que o Bom Deus nos dá para refletirmos sobre a vida.
Santa Terezinha do Menino Jesus nos explica que a morte é o fim de todo ser humano e que por isso, precisamos tomar cuidado com a vida que levamos.
Um dia ela terminará para todos nós aqui nesse mundo. Quando? Como? Só Deus sabe, mas é uma questão de tempo.
O mundo materialista que vivemos, nos tenta a cada instante a acreditarmos que nossa vida se resume a conquistas de riquezas, fama e poder aqui na Terra, mas para a eternidade não poderemos levar nada de material.
Levaremos apenas o bem que tivermos feito para nós e para os outros.
“Deus quer que deixemos neste mundo algo muito concreto, portanto a nossa vida precisa ser investida naquilo que vai permanecer, o resto é resto.” (Monsenhor Jonas Abib).
Da nossa vida não vai sobrar nada, a não ser aquilo que fizemos, a nossa missão.
Por isso, precisamos amar a Deus de todo o coração e a partir daí, pensar se buscamos viver e seguir o Ideal para o qual Deus nos criou. Busquemos a cada instante nos perguntar, como nos ensina Schoenstatt: “de que me vale isso para a Eternidade?”.
Assim teremos a qualidade de vida e santidade que Deus deseja para todos e que se prolongará para sempre.
Rodrigo e Ana Beatriz Suzan
Região São Paulo – 13º Curso