18 de novembro de 2015

O santuário-lar: concretização da promessa de nosso Pai e Fundador à Igreja.

O santuário-lar: concretização da promessa de nosso Pai e Fundador à Igreja.
O santuário-lar: concretização da promessa de nosso Pai e Fundador à Igreja.

Na audiência concedida pelo Papa Paulo VI a nosso Pai e Fundador, em 22 de dezembro de 1965, ele prometeu que “junto com sua Família, ele faria todo o esforço para realizar a missão pós-conciliar da Igreja tão perfeitamente quanto possível”. E como sempre, cumpriu a sua promessa, a partir do que ele havia começado há muito tempo e mais recentemente realizado nos lares de Milwaukee.
De fato, naquela cidade ele proferiu uma palestra em 13 de abril de 1956, na qual especificou a missão de Schoenstatt para a Igreja, dizendo: "Quando pensamos em Schoenstatt na América (e nos demais países)... A Mãe Santíssima quer nos usar como seus instrumentos. Nós podemos comparar a Igreja ao oceano. Ele tem muitas correntes. Schoenstatt é uma tal corrente que vai fundo na Igreja... Em nosso tempo, Deus e a Mãe Santíssima querem usar Schoenstatt como um instrumento. A MTA espera o nosso sim para este chamado."
Como seus filhos aqui no Brasil, na sua União de Famílias, queremos continuar a concretizar a sua promessa, especificamente a missão da Igreja pós-conciliar à luz da "igreja doméstica". De fato, para resistir à sociedade atual e às profundas modificações antropológicas, culturais e sociais que estão em curso, torna-se claro que a “igreja doméstica” (o santuário-lar) é a resposta para a renovação do mundo, porque ela serve para renovar o matrimônio e a família, o fundamento básico da sociedade, resistindo às profundas e perigosas correntes que se voltam contra ela.
O Magistério da Igreja ensina que a "igreja doméstica" é berço de famílias santas, desde que tornem verdadeiro e concreto o que Deus planejou para elas.
No Catecismo da Igreja Católica lemos que a igreja doméstica é onde o pai, a mãe e os filhos exercitam o sacerdócio dos batizados. É a primeira escola de vida cristã e uma escola de enriquecimento humano onde todos os membros da família aprendem a tolerância e a alegria do trabalho, amor fraterno e perdão generoso.
Na FamiliarisConsortio lemos que as famílias que vivem numa igreja doméstica devem ser capazes de irradiar alegria, calor, um espírito acolhedor e serem proclamadoras do Evangelho por seu ser. Desta maneira elas realizam seu apostolado também para os não cristãos.
Em resumo, as qualidades encontradas na igreja doméstica são: amor do esposo e esposa espelhando o mistério do amor de Cristo por sua Igreja. Aí a família exercita o sacerdócio do batismo com a vida familiar centrada na realeza de Cristo. Nela se aprende a tolerância, alegria, caridade fraterna e perdão generoso. É onde se proclama o Evangelho pelo exemplo e palavras e a família irradia calor e espírito acolhedor para todos. Cada membro da família é encorajado a viver a vida sob a bandeira da autodoação e uma vida de solidariedade.
Com estas qualidades o resultado certamente será de santos matrimônios, santas famílias e uma santa Igreja. Quando estas qualidades estão presentes na família, a igreja doméstica está viva e bem direcionada!
O santuário-lar ajuda a fazer da igreja doméstica uma realidade tangível no lar. É o centro visível da pequena igreja, da família.
Para que o santuário-lar seja efetivo, para ser verdadeiramente uma igreja doméstica e não apenas uma metáfora piedosa, ele tem que ser vivo (vibrante) bem sucedido, florescente com a mediação da Mãe Santíssima e seu Divino Filho. Para nosso santuário-lar ser vivo sabemos que isso significa que devemos viver nossa aliança de amor, cumprindo fielmente as exigências da mesma.
Em suma, pelo santuário-lar realizamos a igreja doméstica na sua mais profunda significação, cumprindo a promessa que nosso Pai e Fundador fez à Igreja naquela célebre audiência que antecedeu em três dias ao “milagre do santo Natal”.

ANA VIRGINIA E NELSON
VI CURSO UF – REGIÃO SUL

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