22 de novembro de 2015

Fortalecendo sua Família: Senhor, escutai a nossa prece!

Fortalecendo sua Família: Senhor, escutai a nossa prece!
Fortalecendo sua Família: Senhor, escutai a nossa prece!

Ouvi um testemunho de uma pessoa que estava numa sala de espera de um Pronto Socorro, quando uma família chegou com uma criança doente. Assim que a criança entrou para ser atendida, os demais membros da família se abraçaram e começaram a rezar em voz alta, pedindo a Deus que tudo corresse bem e a saúde da criança fosse restabelecida.

Quando soube disso, fiquei pensando: será que faria o mesmo em tal situação? Sempre achei que nossa família fosse uma família de oração, mas esse testemunho me fez refletir de como podemos melhorar nesse quesito. Essa família não estava dando um show; eles estavam em uma necessidade e pediram ao Pai Celestial por sua ajuda. O ambiente não importava - eles fizeram o que ocorreu naturalmente a eles, e ficou óbvio que a oração era parte de suas vidas diárias.

A oração faz parte de nosso dia a dia? Ela é tão natural para nós que podemos começar a rezar em qualquer hora, em qualquer lugar? Talvez não tenhamos uma personalidade que nos leve a rezar em voz alta em lugares públicos, mesmo numa crise. Mas no mínimo rezar - ter Deus em primeiro lugar em nossos pensamentos em qualquer situação - é o que o Primeiro Mandamento requer de nós.

A oração é muito mais do que apenas pedir a Deus o que nós queremos. Na oração, reconhecemos o poder e a bondade de Deus e admitimos nossa própria necessidade e dependência dele. Quando rezamos, expressamos nossa fé e esperança em Deus. Através da oração, obtemos a graça e elevamos nossas mentes e corações para um maior conhecimento e amor por Deus. Quanto mais rezamos, mas chegamos a conhecer e amar a Deus. É como o exercício, quanto mais nos exercitamos, nossas mentes ficam mais eficientes e nossos corpos mais fortes. Eventualmente, o exercício se torna parte de nossa rotina e nós o fazemos sem mesmo refletir muito. O mesmo acontece com a oração.

O sinal mais óbvio de amor a Deus é a oração. Cada oração realmente boa contém não apenas pedidos e expressões de pesar por nossas falhas, mas também louvor e adoração a Deus.

A oração não é apenas sobre falar, mas também sobre ouvir. Aqui lembro um testemunho da Ir. Petra sobre nosso Pai Fundador. Ela contou que após terminar um trabalho importante, o Pai pediu que ela levasse o texto ao Santuário e o apresentasse a Mãe. Ela foi, colocou sobre o altar, fez alguns minutos de oração pedindo que a Mãe cuidasse daquele trabalho e saiu. Então, o Pai perguntou o que a Mãe havia dito. Ela ficou confusa e quando contou a ele como havia feito, ele respondeu que ela saiu muito rápido do Santuário, justamente quando a Mãe iria dar a resposta. Então, ela voltou ao Santuário, ficou em silêncio e pediu que a Mãe lhe respondesse. Depois de algum tempo, ela começou a sentir em seu coração aquilo que a Mãe queria lhe transmitir.

Como todo bom hábito, a oração requer frequentes lembretes. Para nós católicos, os sacramentais são sinais e símbolos que nos aproximam de Deus, como por exemplo, água benta, a cruz, imagem de Nossa Senhora, terços, imagens de santos, etc. Eles são como aqueles bilhetinhos que penduramos para não esquecer um compromisso importante, nos lembrando de Deus e de sua bondade.

Não existe um manual a se seguir quando se trata de oração, principalmente oração em família. Cada um deve se ajustar de acordo com as necessidades e capacidades da família. Mas o importante é rezar junto, pelo menos uma vez ao dia. E o nosso Santuário-lar é uma fonte de inspiração e um local propício para nos conectarmos frequentemente com a Santíssima Trindade e nossa querida Mãe.

Para refletir:

1. Como é a nossa vida de oração em família?

2. Como podemos fazer dela um momento que dê mais fruto?

3. Que tipo de oração funciona melhor para a nossa família? Como você pode aproveitar isso para ajudar seus filhos a fomentar um relacionamento mais animado e mais pessoal a Deus?

 

                                                                                                                                                                  Flávia Ghelardi

                                                                                                                                          Região São Paulo / XIII Curso

 

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