- Fortalecendo sua Família: Igreja em miniatura
- Fortalecendo sua Família: Igreja em miniatura
- Fortalecendo sua Família: Igreja em miniatura
Fortalecendo sua Família: Igreja em miniatura
Fortalecendo sua Família: Igreja em miniatura
Sabemos que a Igreja considera a família uma “Igreja doméstica” e como tal, nossa família forma uma comunidade de cristãos. Como os primeiros cristãos, nos reunimos em nosso lar para louvar a Deus e suportar-nos mutuamente. Somos uma igreja em miniatura e como tal devemos lutar para incorporar as tradições e práticas da Fé em nossa vida diária.
Para nós, famílias da União, o Santuário-lar é o centro da fé em nosso lar. É nele que nossa família se reúne para louvar a Deus, fazer nossos pedidos, agradecer as graças recebidas. Cabe a nós, esposos, tornar esse “cantinho” de nossa casa um lugar verdadeiramente sagrado, que comunica Deus e o mundo sobrenatural a todos, principalmente a nossos filhos.
Várias são as formas de tornar mais “ativo” nosso Santuário-lar. Usar toalhinhas com as cores litúrgicas, preparar a manjedoura para o Menino Jesus no advento com bolinhas de algodão representando nossas orações e sacrifícios, “amaciar” uma coroa de espinhos durante a quaresma, colocando algodão em cada “espinho”, etc. Podemos também acompanhar o tempo litúrgico ou as festas de santos com novenas.
A leitura da Bíblia é uma maneira excelente de nutrir a nossa fé e aumentar nosso conhecimento sobre a Palavra de Deus.Este ano começaremos com as crianças (que agora tem 13, 10 e 9 anos) uma lectio divina (leitura orante da Bíblia) um pouco adaptada, para ajuda-los a se familiarizarem com a Bíblia. A dinâmica é a seguinte: uma vez por semana nos reunimos em nosso Santuário-lar e um deles escolhe um trecho da Bíblia para ler em voz alta. Pode ser a leitura do Evangelho do Dia ou outra passagem aleatória (começaremos pelo Novo Testamento). Antes da leitura, fazemos uma pequena oração ao Espírito Santo e depois deixamos alguns minutos para conversarmos sobre o que foi lido. Podemos tentar imaginar a cena do que foi lido perguntando: “Quem estava lá?”, “O que eles estavam fazendo?” ou “Que tipo de expressão eles tinham em seus rostos?” Depois, podemos perguntar algo mais profundo, como “O que você acha que Jesus quis dizer com o que ele falou ou fez?”, “Como você se sente com isso?” ou “Como podemos aplicar isso em nossas vidas?” Encerramos com um pequeno agradecimento por esse momento de partilha em família.
Para aqueles com crianças pequenas ou que queiram iniciar a prática da leitura bíblica aos poucos, a sugestão é começar pela leitura do Evangelho dominical, de preferência no sábado à noite, em preparação para a missa do domingo. Caso não seja possível, até mesmo a leitura do Evangelho, no carro, indo para a missa, já pode ser um começo. A ideia de ler antes é para que quando a leitura for feita na missa, as palavras já tenham penetrado um pouco mais em nossos corações.
Devemos sempre lembrar as palavras do Pai Fundador: “Tudo o que vale para o Santuário Original, para os Santuários Filiais também vale para os Santuários-lares!” Assim, temos a responsabilidade de lembrar a nós mesmos e aos nossos filhos que aqui, em nosso lar, recebemos diariamente as graças do abrigo, da transformação e do apostolado e que para que essas graças continuem jorrando, devemos contribuir para o Capital de Graças, com orações e sacrifícios.
Para refletir:
1. Rezamos uns pelos outros regularmente? Se não, como podemos começar? De que maneira prática podemos ser lembrados de rezarmos um pelo outro?
2. A leitura da Bíblia é parte de nossa vida? Se não é, como podemos incorporá-la em nosso dia a dia?
3. Quais as práticas que utilizamos para vitalizar nosso Santuário-lar? Quais ainda faltam? O que podemos fazer para torna-lo cada vez mais o centro espiritual de nosso lar?
Flávia Ghelardi
Região São Paulo / XIII Curso